Eu te alimento também
Meu couro bem tostadinho
Quem não sabe o sabor que tem
Se você cresce um pouquinho
O mérito eu sei
Cabe a mim também
Se quiser, me chame
Te darei salame
E a mortadela
Branca, rosa e bela
Num pãozinho quente
Continuando o assunto
Te darei presunto
E na feijoada
Mesmo requentada
Agrado a toda gente
Sendo um porquinho informado
O meu destino bem sei
Depois de tostado
Fritinho ou assado
Eu partirei
Vestido de anjinho
Pro céu voarei
Com a tia vaca do lado
Do rabo ao focinho
Sou todo toicinho
Bota malagueta
Na minha costeleta
Numa gordurinha
Que coisa maluca
Minha pururuca
É uma beleza
Minha calabreza
No azeite fritinha
Sandreli,
ResponderExcluirMeio mórbido, mas verdade. Na natureza o bicho maior come o menor, daí o destino do porquinho. Abraços e bom 2012, JAIR.
—:> Sandreli:
ResponderExcluirLeitão à pururuca. Currrto. Costelinha, idem. Feijoada? Tbm, enfim, do "leiton" tudo se aproveita.
Abraço,
Ruy.